sexta-feira, 30 de abril de 2010

Vilã ou mocinha?



No contraponto de opiniões observadas durante o estudo do ciberespaço encontramos duas Levy e Wolton que divergem nesse aspecto. Levy nos fala sobre a conexão da humanidade com ela mesma de forma otimista, observando o fato de que ela traz consigo os princípios de liberdade, igualdade e fraternidade, posto que a informação agora faz parte de todos, é fabricada por todos e está a disposição de todos.

Entendendo que esta relação de proximidade através dos ciberespaços acarretará em cada vez menos excluídos, Levy com otimismo observa esse cenário que, para ele é propício a criação de novas tendências, ao diálogo interativo e a quebra do monopólio de poder sobre a comunicação para as massas, criando assim a comunicação entre massas.

Dominique Wolton destaca a confusão na observação entre velocidade e volume, o que está crescendo na visão desde pesquisador na realidade é a quantidade de informação e não a comunicação. A comunicação entre as pessoas se encontra comprometida se não levarmos em conta a complexidade das relações humanas, acreditar que a revolução digital existe sem o intermédio de minorias para Wolton é uma visão ingênua de uma ferramenta de tanta expressão.

É importante observar que “quando a esmola é muita o santo desconfia”, e todas as promessas que a internet e sua interatividade sem limites e a capacidade de criar e reforçar as relações humanas devem ser analisadas de forma séria e rápida, a tecnologia cresce a cada instante e com ela os ciberespaços ganham forma e novidades é preciso acompanhá-los!


Mas o mais importante entre é saber identificar o que “pode ser”, é reconhecer o que “está acontecendo” e ninguém pode negar que ganhamos muito com essa interatividade, que relações e proximidades foram criadas e que o ciberespaço apesar de “novinho” é imprescindível em nossa vida.

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